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Ciro Gomes: sobre o capitalismo.



"O capitalismo moderno se afirma no consumo de massa e o consumo de massa se afirma na renda".
CFG

-O País se desindustrializando (perdendo complexidade tecnológica).
-50% do orçamento comprometido, para pagar dívida.
- 63 milhões de pessoas com o nome negativado (sem crédito, fora do mercado formal).
- 12 milhões de desempregados. 
- Salário mínimo congelado até 2022.
- Reforma da Previdência depreciando o dinheiro da aposentadoria.
- Benefícios sociais sendo cortados. (Diminuição na transferência de renda)

Renda deprimida = queda no consumo = desemprego. 

Com essas engrenagens paradas, sem uma forte e certeira intervenção do Governo, será muito difícil fazer o motor da economia, entrar em um novo círculo virtuoso. 

O mercado não é capaz de solucionar esse problema sozinho.

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Ciro Gomes: A Venezuela é uma Democracia?

Ciro Gomes considera que as instituições e a Lei brasileira (Lei de Responsabilidade), foram fraudadas em 2016, o que coloca em cheque a legitimidade da Democracia brasileira. Naquele contexto ao afirmar que existe uma Democracia na Venezuela e compará-la com a brasileira, ele estava apenas ironizando o fato de tanto aqui como lá, as Leis e Instituições não estarem sendo respeitadas. 

Parafrazendo 
Se mesmo com todos os indícios de um Golpe de Estado, as pessoas continuam acreditando que a Democracia brasileira, está funcionando normalmente, porque também não acreditar que na Venezuela, mesmo com todos os indícios de um Regime de exceção, a Democracia não esteja também funcionando normalmente?

Pra um bom entendedor...

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Caso precise comprar qualquer mercadoria hoje no valor de R$ 1,00 (um dólar), você precisará de R$4,20 (quatro reais e vinte centavos).
Essa é a maior cifra alcançada, desde o início do Plano Real. 

Se você pretende passar a virada de ano na Disney, o dólar Turismo está cotado à R$ 4,6284.

Aproveite o Litoral brasileiro e venha curtir a queima de fogos em uma das Praias do Nordeste.♡


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A ilustração: O genocídio do negro no País.

Não é contra o Policial, mas sim, contra uma eventual Política de segurança de um Governo. As pessoas não entendem que o Estado possui o monopólio da força e a ele cabe manter a segurança. Ninguém em sã consciência é contra o trabalho do Policial, mas sim aos excessos cometidos. A ilustração apenas está mostrando uma realidade que as estatísticas comprovam. 
É necessário compreender o problema estrutural, que faz com que a grande maioria dos negros, sejam pobres e por consequência morem nas periferias. As manchas de trezentos anos de escravidão, não desaparecem tão facilmente.
Os extremismos só pioram ainda mais as coisas. O bom senso torna-se necessário.

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O que é Neoliberalismo

O QUE É NEOLIBERALISMO?

Como todo termo que nomeia alguma ideia que é um rotundo fracasso, 'neoliberalismo' é um nome rejeitado. É comum quando o usamos, que algum vigarista deboche de seu uso. Na prática, a fórmula mais eficiente de identificar um neoliberal é que ele diz que neoliberalismo não existe. Na teoria, há critérios melhores.

Exatamente como um comunista nega que já tenha existido comunismo no mundo, um neoliberal nega que já tenha havido neoliberalismo. Isso porque ambos são casos extremos que não são possíveis na realidade. Agora, evidentemente, podemos chamar de neoliberal toda política que caminha em direção a essa distopia se distanciando mesmo do liberalismo clássico. E julgá-la por seus efeitos.

Como o nome já indica, o neoliberalismo, termo que estava na moda nos anos 80, pretende ser uma atualização do liberalismo econômico clássico, de Smith e Ricardo. Quando eu fiz economia, atendia pelo nome de "monetarismo".

Ele defende uma radicalização do "laissez-faire" (tradução livre: livre fazer), ou seja, da liberdade de empreender, livrando a iniciativa privada das amarras regulatórias defendidas pelo liberalismo clássico para impedir os oligopólios e monopólios garantindo a competição e também das amarras trabalhistas criadas pelas sociais-democracias para impedir que a vida do trabalhador fosse uma escravidão e infelicidade sem limites.

No principal, propõe derrubada das regulações financeiras, jurídicas e trabalhistas do mercado; privatização generalizada de todas as empresas e atividades do Estado (inclusive saúde, educação, previdência e Forças Armadas) com exceção do judiciário e polícia; austeridade fiscal, que na prática significa que eles querem impedir o Estado de investir e de emitir para emprestar, condenando a atividade de crédito e mesmo de emissão de moeda (através da alavancagem) aos grandes bancos; e, é claro, abertura indiscriminada de mercados para a festa das corporações internacionais.

Esse conjunto de tentativas de assassinato de economias nacionais periféricas ganhou o apelido nos anos 90 de "Consenso de Washington", pois era o espírito do conjunto de recomendações feitas aos países subdesenvolvidos pelo FMI, Banco Mundial e o Tesouro Norte-Americano, uma espécie de cartilha que deveria ser aprofundada pelos países que começavam a entrar em colapso pela armadilha da dívida criada pelo choque de juros altos dos EUA. Como viciados, se tornavam dependentes de mais drogas do FMI (um punhado de dólares) para sobreviver ao colapso de suas moedas nacionais causadas pelo... neoliberalismo.

Assim como um dia Smith, funcionário da Companhia das Índias Ocidentais, primeira corporação da história do mundo, escreveu "A Riqueza das Nações" sob encomenda de seus patrões para justificar a abertura de mercados pelo mundo para eles, o neoliberalismo foi encomendado a Hayek e financiado com Friedman para o novo ciclo do seu verdadeiro nome, que hoje, por causa dele, não pode mais ser pronunciado: COLONIALISMO.

Por: Gustavo Castañon

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