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Max Weber (A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo)

 Um grande pensador que retrata um aspecto importante sobre a Pós-modernidade é Max Weber, em seu livro A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo, ele é considerado um dos primeiros a estudar profundamente o “processo de racionalização” que o mundo ocidental vinha sofrendo devido aos novos valores que surgiam, dando destaque, a forma como as igrejas protestantes (calvinista, a metodista, a pietista e as seitas batistas) concebiam o trabalho, que é a força motriz que impulsiona o sistema capitalista, todas fundamentadas na nova concepção, de “vocação e na salvação pela fé” que são introduzidas por Lutero, mas que segundo Weber, dispensa a ação humana como processo de salvação, por tanto, as pessoas tem a liberdade de possuir uma vida próspera através do trabalho, contribuindo assim, para a afirmação do capitalismo.
Logo na introdução da Ética Protestante, Weber faz a seguinte indagação.
“Sobre a que combinações de circunstancias se pode atribuir o fato de na civilização ocidental, e só nela, terem aparecido fenômenos culturais que, como queremos crer, apresenta uma linha de desenvolvimento de significado e valor universal. Apenas no ocidente existe uma ciência em um estágio de desenvolvimento que reconhecemos, hoje, como válido”.
                                                           (Weber, A Ética, Martin Claret, Pág.23).
    
Weber está preocupado em saber quais os motivos, que fizeram com que no ocidente a ciência, a arte, à política, cultura e a economia se desenvolvessem de tal forma e de maneira tão peculiar. Segundo ele tudo isso só foi possível pelo grande desenvolvimento cientifico teórico e técnico. O desenvolvimento teórico principalmente a matemática possibilitou o aperfeiçoamento da técnica, essa por sua vez teve um grande incentivo, por facilitar os trámites legais e burocráticos do sistema capitalista (administração e direito). Todos esses conceitos são fundidos em um que Weber chama de processo de “racionalização”, do ocidente.
Ele se utiliza de diversos dados comparando à ciência, a arte, a filosofia e mesmo a teologia do oriente com a do ocidente para, mostrar que somente no ocidente foi possível se chegar a tal grau de desenvolvimento devido só aqui ter atingido esse estágio de racionalização, com tudo ele alerta que cada racionalização possui peculiaridades dependendo do que esta sendo trabalhado, assim, a arquitetura, possui sua forma especifica de racionalização se diferenciando da música ou da administração, por exemplo.








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