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A Revolução Copernicana

Palavras chave; Imanuel Kant, Teocentrismo, Heliocentrismo, Nicolau Copérnico, tribunal da razão.


O Idealismo Transcendental ou critico de Kant representou para a filosofia ocidental um ponto de inflexão comparável ao Heliocentrismo de Copérnico. Daí a habitual referencia ao sistema de Kant como uma Revolução Copernicana, na história do pensamento.
Immanuel Kant nasceu em Konigsberg, Prússia, hoje Alemanha, em 22 de abril de 1724, os pais de origem humilde, eram adeptos de uma seita Luterana para a qual a religião deveria manifestar-se na simplicidade e na observância moral. Kant estudou com a ajuda do pastor da igreja. Em 1740 ingressou na universidade de Konigsberg como estudante de Teologia, mas logo demonstrou predileção por matemática e física. Em 1744 publicou um livro sobre questões relativas a forças cinéticas. Durante nove anos trabalhou como preceptor, o que lhe permitiu entrar em contato com a sociedade de Konigsberg e ganhar prestigio nos ciclos intelectuais. Realizou então a mais longa viagem de sua vida, a cidade de Arnsdorf, distante cem quilômetros de Konigsberg. Conseguiu completar os estudos universitários e, em 1755, foi lhe dado o cargo de professor particular, não integrado ao corpo docente na universidade da terra natal.
O pensamento de Kant se achava, naquela época, centrado na filosofia racionalista de Leibniz e na física de Newton. Isso fica evidente no trabalho, Historia geral da natureza e teoria do céu, em que manifestava uma concepção do universo como sistema harmônico regido por uma ordem matemática. Gradativamente a influência dos empiristas ingleses – sobretudo David Hume que nas palavras do próprio Kant, o despertou de seu sono dogmático, - levou-o a adotar uma posição critica ante a estreita correlação entre conhecimento e realidade, asseverada pelo racionalismo. “Assim, A única base possível para a demonstração da existência de Deus” e “Sonhos de um Visionário”, constituíram duras criticas a metafísica racionalista e seus argumentos quanto a existência de Deus. O prestigio de Kant como autor e conferencista estendeu-se e ele recebeu convites de duas conceituadas universidades, a de Erlangen e a de Jena, o que certamente o levou a pensar em deixar sua cidade. Diante disso, a universidade de Konigsberg, reconhecendo por fim seu valor ofereceu-lhe em 1770 a cátedra de lógica e metafísica, que ele ocupou até quase o fim da vida. Sua aula inaugural como professor universitário, foi um momento chave do pensamento kantiano, pois estabelecia as bases pelas sobre as quais se desenvolveria sua obra filosófica.
Em linhas gerais, Kant argumentava que, embora seja certo dizer, como Hume, que o conhecimento tem origem na experiência, isso não significa que dependa exclusivamente dela. Segundo Kant, a realidade física é conhecida aposteriori – ou seja, indutivamente a partir da experiência – e seria ilegítimo atribuir ao mundo sensível princípios universais, como por exemplo, o da causalidade. Toda ciência racional deve possuir igualmente princípios universais apriori, isto é, independentes das contingências e circunstâncias externas. Assim os princípios dedutivos são faculdades do entendimento humano e é necessário determinar de que maneira eles intervêm no processo cognitivo. Kant concebeu assim seu sistema como uma síntese e superação das duas grandes correntes da filosofia da época; o racionalismo e o empirismo. Alem disso pretendia tornar a metafísica compatível com a ciência Físico-matematica. Para realizar seu intento após longos anos de intensa reflexão, Kant elaborou primeiro uma teoria do conhecimento – formulada na Critica da Razão Pura – cujo objetivo era determinar os princípios que governam o entendimento e os limites de sua aplicação assentando assim sobre bases seguras o conhecimento cientifico. Posteriormente, na Crítica da Razão Prática e na Critica do Juízo, Kant procurou dar fundamento sólido a convicção de que existe uma ordem superior, capaz de satisfazer as exigências morais e ideais do ser humano. Tal fundamento se encontraria, segundo ele, na lei Ética, autônoma e independente – e, portanto, imune às críticas produzidas dentro do campo restrito da ciência.  

O contexto do conhecimento no século XVIII.
Desde a antiguidade, com o surgimento de uma consciência indagadora, que o homem deposita na razão, sua vontade de compreender a natureza, o sobrenatural e a si mesmo.
Nos séculos XVII e XVIII, essa vontade é representada por pensadores como Descartes, Espinosa, Lainbz, Wolf considerados racionalistas, por darem muita importância à atividade mental do sujeito. Destacaram-se também Locke, Hume, Berkeley, Bacon esses por sua vez, ficaram conhecidos como empiristas, por considerarem, que a origem de todas as nossas idéias estava na “experiência” interna ou externa.
Em meio a toda essa discurção, vem Kant e diz, “é certo que todo o nosso conhecimento se origina na experiência, mas não quer dizer que todo ele derive dela”. Com uma capacidade extraordinária Kant faz a síntese, entre empiristas e racionalistas em sua obra principal “Critica da Razão Pura”. 
“Dúvida não há de que todo o nosso conhecimento principia pela experiência, que outro motivo poderia despertar a nossa capacidade de conhecer se não as coisas que afetam os sentidos e que, de um lado, por si mesmas, dão origem as representações e de outro lado, movimentam nossa atividade intelectual e levam-na a compará-las, ligá-las e separá-las, transformando, então, a matéria bruta das impressões sensíveis em um conhecimento que se denomina experiência. Dessa forma na ordem do tempo nenhum conhecimento precede em nós a experiência, porem se todo conhecimento se principia na experiência isso não prova que todo ele derive da experiência. Nosso conhecimento experimental bem poderia ser um composto do que recebemos pela experiência e daquilo que a nossa capacidade de conhecer, produz, por si mesma, acréscimo esse que não distinguimos da matéria-prima, enquanto nossa atenção não despertar por um longo exercício, que nos capacite a separá-los”.
                             (Kant, Martin Claret, Critica da Razão Pura, Pág. 44).
·         A Razão, da ordem teórica a ordem prática.
Para Kant a razão possui um papel regulador, ela é a única capaz de se auto-investigar e assim determinar seus princípios e limites e por sua vez guiar o homem para um caminho melhor. É só a Razão a única capaz de transcender o sensível e “pensar”, idéias como as de Deus, alma e mundo. Idéias essas que não possuem correspondência no mundo sensível. Essa é a inovadora visão que Kant tem da metafísica, agora não mais preocupada com conceitos que extrapolam os limites da razão.
Kant percebe a grande e fundamental importância do sujeito na construção teórica e prática do conhecimento. Consciente disso, ele procura estabelecer os princípios e limites da razão, sendo que a própria razão é a juíza de si mesma em um magnífico e decisivo julgamento que ficou conhecido na história da filosofia como o “tribunal da razão”. Uma vez superada a ordem teórica do conhecimento, Kant vê a necessidade de ampliar os horizontes da razão com enfoque agora na ordem prática, ou seja, nas ações humanas de forma geral, com a intenção de reaver os rumos que a dignidade humana deve seguir. 
O uso teórico da razão ocupava-se dos objetos da simples faculdade de conhecer, já que esta faculdade despertava suspeita – aliás, logo se confirmavam – de que ela facilmente se perdia para além dos limites, em objetos inacessíveis, ou até em conceitos mutuamente contraditórios. Com o uso prático da razão dá-se coisa bem diferente. Em tal uso, a razão ocupa-se dos princípios da determinação da vontade, a qual é a faculdade ou de produzir objetos que correspondam às representações, ou de se determinar a si mesma na produção de tais objetos (seja ou não suficiente para isso o poder físico), isto é, a de determinar a sua causalidade.
              (Kant, Martin Claret, Critica da Razão Prática, Pág. 23).

1.       A ordem teórica.                            
Kant distingue duas formas básicas do ato de conhecer que são o conhecimento puro (apriori) e o conhecimento empírico (aposteriori).
O conhecimento puro caracteriza-se fundamentalmente, por não precisar, necessariamente do conteúdo empírico para se desenvolver, ou seja, por trabalhar com as formas puras da sensibilidade e do entendimento não necessitam de conteúdos vindos da experiência. A sensibilidade e o entendimento junto com a Razão formam o que Kant chama de faculdades do conhecimento. As formas puras da sensibilidade, Kant desenvolve na estética transcendental e as formas puras do entendimento ele trabalha na analítica transcendental, que fazem parte do livro Crítica da Razão Pura.
O conhecimento empírico (aposteriori) é responsável por fornecer a matéria do conhecimento e caracteriza-se pela diversidade de objetos e suas propriedades, que segundo Kant não podem ser conhecidos em si mesmos, mas apenas da maneira que se apresenta ao sujeito.

·         A Sensibilidade.
Na estética transcendental Kant aponta o espaço o tempo como sendo intuições (formas) da sensibilidade, expondo-os como conceitos metafísicos e transcendentais. O espaço e o tempo são responsáveis pela “organização, ordenação” dos conteúdos (representações) oriundas da experiência, existem no sujeito como propriedade formal de ser afetado pelo objeto, e assim, obter uma representação imediata dos mesmos. A intuição de espaço nos possibilita perceber os objetos fora de nós, situados no espaço, enquanto que a intuição de tempo nos possibilita ter a sensação de oscilação do tempo através da sucessão e da simultaneidade dos eventos, ou seja, o espaço e o tempo possibilitam o contato da nossa consciência com o mundo fora dela, em uma linguagem Kantiana, as intuições sensíveis de espaço e tempo são as responsáveis pela receptividade das representações.       
“Denomino Estética Transcendental uma ciência de todos os princípios da sensibilidade apriori”. 
                                                                                                  (Kant, Martin Claret, Pág. 66).
“Na Estética Transcendental isolaremos primeiramente a sensibilidade, abstraindo completamente o que o entendimento pensa com os seus conceitos, para que reste apenas a intuição empírica. Em segundo lugar, apartaremos ainda desta intuição tudo o que pertence à sensação para sobrar apenas a intuição pura e simples forma dos fenômenos, que é a única que a sensibilidade apriori pode fornecer. Apurar-se-á nesta investigação que há duas formas puras da intuição sensível, como princípios do conhecimento apriori , ou seja, o espaço e o tempo”.
(Kant, Martin Claret, Pág. 67).

·         O entendimento.
Se com a sensibilidade o objeto nos é dado com o entendimento o objeto é pensado. Uma vez que o objeto afeta nossa capacidade de conhecer ordenando-os no espaço e no tempo, cabe ao entendimento pensá-los, seguindo certas regras, ou seja, seguindo as categorias do entendimento, então, quando o objeto está em nós como forma de representação ele será pensado seguido quatro categorias que são a quantidade, a qualidade, a relação e a modalidade. O sujeito ao emitir um juízo sobre uma determinada representação, necessariamente terá que estar de acordo com qualquer uma dessas quatro categorias.

·         A ordem prática.
Na Crítica da Razão Prática, Kant expõe a doutrina Ética que lhe serviu de base para a demonstração de uma ordem Transcendente, sem que fosse necessário recorrer a metafísica especulativa. A ética, para ele, não precisa de dados da sensibilidade e, por tanto, não pode cair em “ilusões”. A consciência moral é um dado tão evidente quanto a ciência de Newton. É a razão aplicada a ação à pratica humana. Somente a vontade humana pode ser boa ou má, a moralidade não se confunde com a legalidade, a vontade é pura moral, quando suas ações são regidas por imperativos categóricos e hipotéticos, como a punição da lei. O imperativo categórico pode ser assim anunciado, “Age de tal modo que o motivo que te levou a agir possa tornar-se lei universal”. As pessoas devem pautar suas ações de acordo com princípios Éticos universalmente aceitos. E a aceitação da lei moral pelos homens é a prova de que existe uma ordem que transcende o meramente sensível, cujo único fundamento possível é a existência de Deus, deduzindo assim não a metafísica da ciência, mas sim da Ética.                  
        
·         A revolução Copernicana.
Nicolau Copérnico ficou conhecido na história do conhecimento como um dos pensadores que defendeu o heliocentrismo, ou seja, acreditava na idéia de que o sol era o centro do universo. Como se sabe as idéias de Copérnico foram revolucionárias em sua época, pois, desde a antiguidade que se acreditava na concepção geocêntrica de Aristóteles e Ptolomeu, defendida e propagada pela Igreja Católica durante a idade média e início da modernidade. Por estar em consonância com algumas concepções Bíblicas, quem ousasse pensar diferente era punido como ocorreu com Giordano Bruno. Aristóteles (384-322 a.C.) continuou, de certa forma, a idéia platônica da dualidade do mundo em sua concepção do Cosmos. Ele encontrava-se dividido em dois domínios, um celeste (onde existe a ordem eterna e a justiça plena), com movimento constante, formado pela essência divina, eterna e completamente distinta, dominada pelo éter que enlaçava o Sol, a Lua e os planetas em geral, e o terrestre ou sublunar, onde domina o eterno nascer e
perecer formado pelos quatro elementos (Terra, Fogo, Ar, Água) em Permanente mistura, gerando matérias "uniformes" e "não uniformes". Estes dois mundos permanecem unidos, mas sua essência é radicalmente diferente, uma é divina a outra é humana.
Ptolomeu (100-170) concordava inteiramente com as conclusões de Aristóteles. Seu trabalho maior foi o "Sistema Matemático" divulgado pelos árabes como "Al-Magesto" e suas teses principais são que: 1) o mundo (o céu) é esferiforme e move-se como uma esfera; 2) analogamente à Terra é esferiforme; 3) ela situa-se "no meio do mundo, como um centro"; 4) ela se encontra, em realção ás estrelas fixas, na realção de um ponto; 5) a terra não realiza nenhum movimento local, é imóvel.

A longa duração da aceitação dessas teorias, 14 séculos, explica-se devido corresponderem à visão religiosa do homem antigo. Além do mais as conclusões de Ptolomeu, casavam com o que as pessoas pensavam sobre a influência dos astros em seu destino.

O COSMO DE ARISTÒTELES


Então o grande feito de Copérnico foi tirar a Terra do centro do universo e colocar o Sol, causando assim uma imensa mudança de concepção a respeito do cosmo, tanto do ponto de vista Científico como religioso.

O COSMO DE COPÉRNICO
Em uma analogia a essa mudança de concepção (Geocêntrica para Heliocêntrica), é pensada a Revolução Copernicana promovida por Kant, em que o sujeito assume um papel de extrema importância na construção do conhecimento e na escolha da melhor forma de por em prática os princípios teóricos estabelecidos pela razão, ou seja, o sujeito passa a ser o centro, ou melhor, o ponto de partida, para a solução das questões que norteiam o homem desde a antiguidade. De modo inovador, Kant percebe que a realidade não deve ser absorvida de forma passiva pelo sujeito, pelo contrário, o mundo dos fenômenos só existe na medida em que aparece para nós e, por tanto, participamos de maneira decisiva da sua construção. Tal como Copérnico dissera que não é o sol que gira em torno da terra, mas sim o contrário, Kant também afirma que o conhecimento não é um mero reflexo do objeto exterior, mas que o próprio espírito humano é capaz de construir o objeto de seu saber. Esse sujeito agora é caracterizado por ter chegado a sua “maioridade”, como diz o próprio Kant, tendo o privilégio de cometer menos erros que seus antepassados.
                                                                            

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A Rede Social (O Filme, baixar, download)

  • Elenco: Andrew Garfield , Jesse Eisenberg , Justin Timberlake.
  • Resumo: Em uma noite de outono em 2003, o estudante de Harvard, programador de computadores e gênio Mark Zuckerberg se senta em seu computador e acaloradamente começa a trabalhar em uma nova idéia. Em uma fúria dos blogs, que começa em seu quarto no dormitório e logo se torna uma rede social global e uma revolução na comunicação. A apenas seis anos e 500 milhões de amigos mais tarde, Mark Zuckerberg é o mais jovem bilionário da história ... mas para este empresário, o sucesso leva a complicações pessoais e legais.  
  • Do diretor David Fincher e o roteirista Aaron Sorkin vem A Rede Social, um filme que prova que você não consegue 500 milhões de amigos sem fazer alguns inimigos. (Sony Pictures).
    A Rede Social é o seu diálogo apimentadíssimo, tremendamente verossímil!!!
    Jesse Eisenberg interpreta um jovem genial, totalmente seguro em si naquilo que mais gosta de fazer, que é computação. Mas em contrapartida, Mark é extremamente ingênuo em seus relacionamentos amorosos, e praticamente subestima sua capacidade de conquistas com as mulheres. Pois, sua necessidade incontrolável de se expressar se torna uma espécie de cortina de fumaça, algo que maquie a sua insegurança no momento que Mark tem que encarar, em lidar com o temperamento forte das mulheres. Eu me atrevo a dizer que essa grande capacidade de raciocínio, e a facilidade, habilidades de Mark Zuckerberg é uma verdadeira nóia entre esses jovens infomaníacos (quero dizer info de informática e não daquilo). Quanto a Andrew Garfield, além de Maria Teresa, eu também gostaria de mencionar que assisti pela 1ª vez um filme dele chamado Em Busca de Um Assassino e onde Andrew interpreta um jornalista investigativo, no qual sente de longe o faro de um assassino, que foi interpretado por Sean Bean (O Senhor dos Anéis, Refém do Silêncio), onde Andrew Garfield obteve grande destaque. E por fim, Justin Timberlake (Edson: Poder e Corrupção, Alpha Dog) interpreta Sean Park um gênio na arte de fazer negócios e ganhar dinheiro. È ele quem impulsiona Zuckerberg a expandir seu negócio e também dá uma grande rasteira no co-editor do site Facebook, que é Eduardo (personagem de Andrew Garfield).

    Quanto ao filme trata-se de um longa-metragem extremamente envolvente, repleto de personalidades fortes e extremamente inteligente. Não vou ficar aqui me estendendo em explicar o enredo, mas adorei as performances de Jesse Eisenberg e Justin Timberlake, que são os verdadeiros alicerces em A Rede Social. Destaque para as locações meio sombrias, que dá um toque de cinismo, e soa como algo meio imoral ou no mínimo ilícito. Não sei por que, mas esses personagens de A Rede Social me soa como algo de Sociedade Secreta, algo tipo sigiloso que cerca esses protagonistas. Bem pessoal, eu adorei A Rede Social, pois, trata-se de um filme que pode ser várias vezes revisto, e nem assim se torna cansativo. Por isso pessoal, já sabem, A Rede Social está imperdível e assim está na disputa com diferença de cabeça por cabeça na corrida para abocanhar as estatuetas do Oscar 2011 ao lado de A Origem e também com O Discurso do Rei.
  • Veja como baixar Filmes aqui.                                                 



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Rootkit o que é?

O que é um rootkit?

Um rootkit é um software com código malicioso que se camufla de programas de segurança e do usuário utilizando técnicas avançadas de programação.
Rootkits escondem a sua presença no sistema , suas chaves no registro e os seus processos no Gerenciador de Tarefas, além de retornar sempre erros de “arquivo inexistente” ao tentar acessar os arquivos relacionados.
Rootkits também utilizam-se, muitas das vezes, de drivers, isto é, arquivos de sistema para o funcionamento de hardware, para se esconderem de antivírus, que ao lidarem com essas situações, irão "pensar" que o rootkit é um serviço legítimo do sistema operacional.
Diversos tipos de código mal intencionados utilizam essas tecnologias com o objetivo de dificultar sua remoção e o fazem com sucesso: os rootkits mais avançados são bem difíceis de serem removidos. Poucos antivirus hoje conseguem identificar e eliminar essas pragas.



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Programa integrado de educação profissional


Conheça o Programa

O QUE É O MARANHÃO PROFISSIONAL?
É um instrumento de gestão para a formação profissional no âmbito estratégico e operacional com ações voltadas para suprir as demandas por contratações dos empreendimentos implantados e em fase de implantação no Maranhão. O Programa visa ampliar a quantidade e melhorar a qualidade da formação profissional de pessoas no estado.
Por meio do Programa, o Governo do Estado vai coordenar, através de ações integradas do poder público estadual com a iniciativa privada e as instituições de ensino públicas e privadas, a formação profissional de milhares de pessoas para atender uma demanda de 200 mil novas vagas de empregos.
O programa prevê ainda: a formação de docentes, o fortalecimento da estrutura física da rede de educação formal e do sistema de ciência, tecnologia e inovação do Estado.
OBJETIVO
Promover a formação profissional da população maranhense para garantir o seu acesso às oportunidades de emprego e renda advindos dos empreendimentos em implantação no Estado.
NÍVEIS DE EDUCAÇÃO DO PROGRAMA
- Formação Inicial e Continuada
- Capacitação Técnica
- Capacitação Tecnológica
- Graduação
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Empregos MTE (Ministério do Trabalho e Emprego)

O MTE criou um site em que você pode obter uma série de informações como, onde fazer um curso na sua região, informações sobre o seu seguro desemprego ou saber se existe alguma vaga de emprego na sua área de atuação, você só precisa se cadastrar e boa sorte. SITE

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Imagens capturadas ao vivo do planeta via satélite pela NASA TV5


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Representações Sociais


A definição do conceito de “Representações Sociais” para Moscovici é a seguinte.
“Por representações Sociais entendemos um conjunto de conceitos, proposições e explicações originado na vida cotidiana no curso de comunicações interpessoais. Elas são o equivalente, em nossa sociedade, aos mitos e sistemas de crença das sociedades tradicionais; podem ser vistas também como a visão contemporânea do senso comum”.
                                                                                                (Moscovici, 1989. Pág.181)
Jodelet possui uma definição mais detalhada que é.
“Uma forma de conhecimento, socialmente elaborada e partilhada, tendo uma visão prática e concorrendo para a construção de uma realidade comum a um conjunto social”. 
                                                                                               (Jodelet. 1989. Pág.36)

Para Guareschi são vários os elementos que estão presentes na concepção de RS.
“Nelas há elementos dinâmicos e explicativos, tanto na realidade social, física ou cultiral: elas possuem uma dimensão histórica e transformadora; nelas estão presentes aspectos culturais, cognitivo e valorativo, isto é ideológico. Estes elementos das representações sociais estão sempre presentes nos objetos e nos sujeitos; por isso as RS são sempre relacionais, por tanto sociais”.                 
   
No processo de RS, existem Três elementos, que são de fundamental importância o conhecimento, para assim, se compreender melhor o conceito de RS, principalmente quando esses elementos estão interligados, que são; a cognição, o afeto e a ação.
Desses três conceitos poderíamos “em parte” da uma definição do que seria o “homem”, pois são características intrínsecas a qualquer “ser humano”. Vejamos cada um deles.
Cognição: somos possuidores de um cérebro, que no qual acreditamos ser o responsável por engendrar nossa consciência, que por sua vez possui uma diversidade de propriedades tais como; consciência do eu, pensamento, imaginação, sonhos, raciocínio, memória, percepção, capacidade de trabalhar com conceitos dentre outras características. Todas essas características podem ser sintetizadas no conceito de cognição que por sua vez pode ser definida “como as capacidades intelectivas (cognitivas), que uma pessoa dentro do padrão considerado normal possui”. essa é uma definição pessoal que pode claro ser modificada e  aperfeiçoada.

Afeto: somos por natureza seres emotivos, emoções essas que podem até variar em intensidade e diversidade, porém, é impossível se pensar em alguém, que não possua esse tipo de sensação. Posso listar aqui algumas dessas emoções como: amor, paixão, ciúme, ódio, tristeza, alegria, melancolia, frustração, carinho, baixa estima, alta estima e várias outras sensações. Queria frisar aqui a extrema importância do afeto na construção da “personalidade”,(entendendo-se aqui, como o conjunto de todas as características que um indivíduo possui, sendo, o que o define como um todo, o que ele é), pois, a tendência maior de uma pessoa, que não recebeu o afeto adequado, é que  adquira uma alteração negativa em sua personalidade, (incluindo é claro o aspecto cognitivo) do contrário, absorverá somente o que há de positivo pra ela pra as pessoas com as quais convive, respeitando assim, determinados valores que existem em seu contexto.                              

Ação: a ação, está extremamente ligada as “necessidades existências” que possuímos, incluindo aí, não só o “trabalho”,(extrair da natureza e transformar o material para o consumo) mais também, as diversas formas de relações que temos com as outras pessoas como: a amizade, o namoro, as relações profissionais, entre pai e filho e muitas outras.       

Esses três conceitos fazem parte de cada um de nós, com tudo, quando estamos inseridos em uma determinada sociedade, interagimos com as outras pessoas e com certos objetos, formando, assim, a teia de representações sociais que esse grupo constitui, ou seja, os valores, os códigos, os significados...
A importância de se estudar e compreender a teorias das RS, está no fato de podermos entender, o porquê, de certos comportamentos, assim, estaríamos conscientes do porque do comportamento das pessoas e dos nossos, evitando assim, agir de forma alienada, desvirtuada. O que é interessante frisar aqui, é o poder que os significados possuem, em influenciar o comportamento das pessoas de um determinado grupo, posso citar aqui, como exemplo, os detentos de um presídio, entre eles existem certos “signos” que contribuem para um afunilamento (condicionamento)  de determinadas ações. Cabendo a todos os responsáveis do assunto identificar e analisar o significado que esses signos possuem para eles e dessa forma descondicioná-los e mostrar uma melhor maneira de perceber e conceber tais significados. Acredito um trabalho muito difícil, mas não impossível bastando para isso apenas a vontade do estado e dos estudiosos do assunto que também não deixa de ser difícil de ocorrer. Então aí mais uma coisa que nos leva a aceitar a importância do estudo das RS, que podem ser usadas para, pelo menos minimizar alguns problemas sociais.

Segundo o texto o existem na sociedade duas formas de diferentes de universos de pensamento um é o “universo reificado”, que seria o universo cientifico com suas teorizações e objetividade na qual os membros possuem diferentes papeis e classes e por sua vez são desiguais.
O outro é o “universo consensual”, são as idéias que constituem o senso comum com suas praticas interativas do senso comum e que por sua vez são vistas como pessoas iguais e livres, cada uma com possibilidade de falar em nome do grupo.
O texto comenta sobre as noções de “ancoragem” e “objetivação”, nos quais relacionam os universos consensuais e os reificados.
Ancoragem é o processo pelo qual procuramos classificar, encontrar um lugar, para encaixar o não familiar. A ancoragem seria, então, um contra peso com o receio que possuímos de aceitar o estranho e o diferente, pode ser dado o exemplo dos gays que num primeiro instante pode nos parecer diferente e nos causar receio, preconceito, com a assimilação ou nesse contexto com a ajuda da ancoragem, que de certa forma é uma função psicológica, nos aceitaríamos os gays da maneira que são.

Objetivação é o processo pelo qual procuramos tornar concreto, visível, uma realidade, ou seja, quando possuímos certos conceitos que parecem distantes e abstratos, procuramos de alguma forma traze-lo para a nossa realidade, pode ser dado o exemplo da influência que os Deuses no mundo Grego antigo tinham na vida cotidiana das pessoas.

Segundo Morgan “os grupos focais se prestam, pois, se prestam muito bem para a finalidade de se chegar mais próximo as compreensões que os participantes possuem dos tópicos de interesse do pesquisador”. Pode-se além disso perceber porque as pessoas pensam da forma que pensam.          

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Descartes e Espinosa (contexto histórico)


Descartes e Espinoza são filósofos do século XVII, o que nos remete a uma viagem no tempo, para assim, compreender a estrutura de seus pensamentos. O momento histórico é caracterizado por grandes mudanças econômicas, sociais, políticas e culturais, que vêem ocorrendo, desde o século XI, com o renascimento das cidades, a intensificação do comércio, a formação dos estados nacionais e o renascimento cultural, sendo esse último de fundamental importância para se perceber à áurea da época, o declínio do feudalismo e o início do capitalismo. Junto com essas mudanças, foi surgindo um novo modelo de homem e em conseqüência uma nova maneira de ver o mundo, substituindo os valores dominantes da Idade Média. É característica dessa época um mundo centrado no homem (antropocentrismo) e não mais em Deus (teocentrismo), um mundo explicado pelas verdades estabelecidas pela razão e não mais pelas verdades reveladas (fé), o individualismo ao invés da concepção de coletividade cristã, uma ciência voltada para a prática, à concepção de homem livre, especulação, a presença de Deus nas várias correntes filosóficas, tolerância religiosa, a busca de um método científico rigoroso, dentre outras características. Todas essas características têm como ponto central a seguinte indagação: o que é o homem? Trata-se do humanismo renascentista, que entrelaçado em duas concepções, um tanto quanto, paradoxais (fé e razão) busca uma resposta universal para tal questionamento, para isso busca na filosofia clássica um fundamento, servindo assim, como base conceitual para a arrancada triunfal da razão no século XVII e XVIII.

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EQM (Experiência de Quase Morte)

Ascenção Salvador Dalí


Experimentos realizados por cientistas acabaram (sem querer) ocasionando fenômenos semelhantes aos ocorridos com pessoas que passaram por uma EQM. Experiencias como ver uma luz no fim do tunel, sair do corpo e se ver de cima, ver parentes queridos, foram constatados em pessoas que estavam longe de estarem quase mortas. Assista ao vídeo e leia os artigos para entender melhor.


                                  



Os filmes mostraram a cena várias vezes: enquanto a equipe da emergência laa mão dos últimos recursos de ressuscitação, o paciente, cujo coração parou de bater, vê um túnel de luz, avista seu corpo lá de cima e é acolhido serenamente por um parente querido. Assim seria a passagem para o lado de lá da vida -- exceto nos casos em que, por desígnio divino, insistência dos médicos ou pura sorte mesmo, a pessoa volta para contar a estória.

Uma mulher na Suíça, no entanto, acaba de ter uma experiência parecida -- sem correr o menor risco de vida. A paciente, que há 11 anos sofria de epilepsia, estava sendo avaliada para uma cirurgia de remoção do foco epiléptico. Como nenhuma lesão era visível no exame por ressonância magnética, a equipe do Dr. Olaf Blanke, do Hospital Universitário de Genebra, usou eletrodos posicionados sobre o cérebro da paciente para localizar precisamente a região do cérebro a ser removida.

Como a atividade elétrica do cérebro é anormal sobre o foco epiléptico, o simples registro pelos eletrodos é suficiente para indicar sua posição. No entanto, um procedimento adicional é de praxe: usar os eletrodos também para estimular regiões precisas do cérebro e, desse modo, identificar zonas ’vitais’, saudáveis, que não devem ser removidas.

A estimulação é feita com o paciente acordado e consciente, para que ele possa relatar as sensações provocadas. Estimular o cérebro com pequenas correntes elétricas não dói: embora receba sinais dos nervos do corpo todo, o cérebro não tem nervos que enviem sinais dele mesmo. Tudo corria como de costume com essa paciente de 43 anos: a estimulação de zonas auditivas, somatossensoriais ou motoras no cérebro provocava sensações auditivas, corporais ou movimentos do corpo.

Até que a estimulação em dois dos 64 pontos testados do lado direito do cérebro provocou uma sensação inusitada de deslocamento -- ilusório, claro -- do corpo inteiro: ao receber uma pequena corrente elétrica sobre o giro angular, a paciente sentia-se ’afundando na cama’, ou ’caindo no vazio’. A equipe, claro, não parou aí. Testaram uma corrente elétrica um pouco mais forte sobre os mesmos pontos e, como num filme sobrenatural, a sensação transformou-se em uma verdadeira experiência extra-corporal: de olhos abertos, a paciente dizia ver lá de cima, como se levitasse próxima ao teto, seu corpo deitado na cama.

Experiências extra-corporais ’naturais’ costumam ser transitórias e geralmente desaparecem quando se tenta inspecionar diretamente as partes do corpo envolvidas. Com a experiência extra-corporal provocada pela estimulação elétrica -- e relatada pela equipe de Blanke na revista Nature em 19 de setembro -- não foi diferente: quando a paciente fechava os olhos durante a estimulação ou olhava diretamente para seus braços e pernas, eles apenas pareciam se mover em direção ao corpo, ou encolher.

A posição do giro angular é privilegiada para integrar informações relativas à posição e a sensações complexas do corpo: ele fica na borda do lobo parietal, que havia sido implicado anteriormente na percepção do espaço corporal, ou seja, na localização de objetos em relação ao corpo. De quebra, outro vizinho próximo é o córtex vestibular , que processa informações relativas à orientação da cabeça em relação à gravidade, inclusive sensações de peso ou leveza. Com vizinhos desse calibre, o giro angular talvez seja o lugar do cérebro onde nossa ’visão’ interna do corpo é criada.

Se for assim, a dissociação do corpo que caracteriza a experiência extra-corporal poderia ter uma explicação simples: uma falha na integração sensorial e vestibular que o giro angular normalmente desempenharia, causada, por exemplo, pela estimulação elétrica. Ou, na experiência de quase-morte, pela falência metabólica do cérebro.

Esta, de fato, é a explicação alternativa para quem quase foi, voltou e ficou tentado a acreditar que esteve do lado de lá mesmo. De acordo com a ’hipótese do cérebro morrendo’, defendida pela psicóloga Susan Blackmore e pelo neurocientista Michael Persinger, as experiências de quase-morte refletem o funcionamento residual em um cérebro que não recebe o suprimento habitual de oxigênio e glicose.

O giro angular, cuja estimulação elétrica é capaz de gerar a percepção de desligamento do corpo, vem agora integrar o rol das regiões do cérebro normalmente responsáveis pelas sensações vividas durante a experiência de quase-morte. Talvez não por coincidência, todas essas regiões -- inclusive o giro angular -- têm algo em comum: elas dividem o suprimento de sangue fornecido pelas artérias cerebrais posteriores, que irrigam a parte de trás do cérebro. Quando o corpo começa a se desligar, talvez um dos resultados seja umaativação de despedida’ dessas zonas do cérebro -- e, com ela, as experiências que quem volta pode contar.

De qualquer forma, o fato de a percepção extra-corporal ser um fenômeno do cérebro, e não o desligamento da alma, não diminuiria a experiência na hora da quase-morte. E se isso de fato acontecer rotineiramente na hora da morte? Quer maneira mais bonita de se ir embora do que se despedir serenamente do corpo para ser acolhido por parentes queridos e saudosos? O cérebro, que nos permite uma vida prazerosa, pelo jeito até nos últimos momentos garante um final tranqüilo e digno a toda sua existência.
Fonte: Blanke O, Ortigue S, Landis T, Seeck M (2002). Stimulating illusory own-body perceptions . Nature 419, 269-270.
Suzana Herculano-Houzel
O Cérebro Nosso de Cada Dia
 
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Um homem de 63 anos que teve eletrodos instalados em seu cérebro para tratar um problema auditivo passou acidentalmente por uma experiência de viagem extracorporal, a sensação de deixar o próprio corpo.

O caso foi relatado em um estudo publicado ontem por pesquisadores da Universidade de Antuérpia (Bélgica) na revista médica "New England Journal of Medicine".

A sensação foi percebida por duas vezes, durante 15 e 21 segundos, respectivamente. Um equipamento de monitoramento especial foi usado pelos cientistas para ver quais as partes do cérebro ficavam ativas durante o processo neurológico.

Segundo os pesquisadores, a experiência extracorporal induzida pelos eletrodos foi semelhante a outras já relatadas por pacientes de epilepsia e de alguns tipos de dor de cabeça. 

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Compreenção

"Somente uma alma sensivelmente amadurecida e lapidada é capaz de perceber as nuancias de uma outra alma".
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Convivência

"A convivência com as pessoas acaba nos mostrando seus defeitos e suas qualidades e apartir da soma dessas duas coisas é que podemos decidir com uma maior convicção qual a importância que cada uma delas pode ter em nossas vidas".
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A Arte e a natureza

Em um mundo onde impera o egoismo e a competição, a Arte e a natureza em uma bela fusão de sensibilidade e beleza é uma das poucas coisas capazes de tocar o espírito humano e nos fazer  lembrar que ainda existe algo de bom em nós!
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